7,6 milhões vivem em áreas urbanas

Cerca de 7,6 milhões de portugueses viviam em 2011 em áreas predominantemente urbanas. Representavam 72 por cento da população e ocupavam apenas 18 por cento do território nacional, principalmente junto ao Litoral. Somente 13% da população (1,3 milhões) vivia em áreas rurais, ocupando 62% do território. Os dados são os mais recentes, divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, e constam no relatório ‘Retrato Territorial de Portugal’.

Na análise, é possível constatar que a taxa de emprego na população entre os 20 e os 64 anos desceu de 68,8 em 2011 para 67,6 por cento em 2014. Um valor ainda longe da média da União Europeia (69,2%) e 7,4 pontos percentuais abaixo da meta estratégica da Europa 2020. Neste particular, os dados estatísticos dão conta de que a taxa de emprego é mais alta à medida que o nível de escolaridade também aumenta. A população com formação superior apresenta taxas de emprego acima dos 75 por cento em todas as regiões. No que diz respeito à taxa de desemprego jovem (15-34 anos), passou-se de 14,2 em 2011 para 15,2 por cento em 2014.

Apesar de ter melhorado o indicador do abandono precoce de educação – uma redução de 5,6 pontos percentuais, para 17,4 % –, Portugal está ainda muito longe da média da União Europeia, que era de 11,1 %. Mais longe está do objetivo de 10% no âmbito do Portugal 2020.Clique para aceder à rubrica com a opinião de Octávio Ribeiro, diretor do CM, sobre este tema: Pobres figurantes

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