80% das escolas com falta de pessoal para educação especial
Inquérito da Fenprof revela que em muitas escolas a lei não é cumprida na formação de turmas.
Cerca de 80% das escolas têm falta de professores de educação especial, assistentes operacionais, psicólogos, terapeutas da fala e outros técnicos, segundo um inquérito da Fenprof aos diretores. Responderam ao inquérito 147 dos mais de 800 diretores de agrupamentos e escolas não agrupadas do país, tendo 82,3% afirmado que há falta de pessoal. Especificamente, houve 79,6% que apontaram a falta de técnicos, 77% a de assistentes operacionais e 74,3% a de professores.
Por outro lado, o inquérito concluiu que em muitas escolas a lei não era cumprida no que concerne à dimensão das turmas com alunos com necessidades educativas (NE). Em 12,4% das escolas havia turmas com mais de 20 alunos, em 8% com mais de dois alunos com NE e em 6,7% com as duas situações em acumulação.
O inquérito revela ainda que 9,1% dos alunos com NE não tinham acesso direto a professor de educação especial, face ao 4,4% no inquérito do ano passado, tendo havido uma duplicação do problema.
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