Abastecimento de água na prisão do Linhó foi restabelecido após sucessivas ruturas durante vários dias

Decorre uma greve até dia 10 de janeiro em protesto por falta de condições de segurança no estabelecimento.

21 de dezembro de 2024 às 20:42
Estabelecimento Prisional do Linhó, Alcabideche, Cascais, entrada, porta, fachada Foto: Pedro Catarino
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 O abastecimento de água no Estabelecimento Prisional do Linhó, em Cascais, que estava condicionado desde domingo, foi restabelecido este sábado depois de resolvidas as sucessivas ruturas, adiantou a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).

Em comunicado, a DGRSP especificou que o abastecimento foi reposto às 16h30.

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A fuga principal teve origem numa conduta improvisada há alguns anos numa canalização principal, com ferro em junção com PVC, que não respeitava as normas técnicas, revelou.

Desde segunda-feira que esta prisão estava com problemas no abastecimento de água, tendo a situação sido parcialmente resolvida na quarta-feira, retomando o fornecimento canalizado, mas de forma seccionada por terem sido detetadas novas falhas na canalização que não permitiam uma pressão de água constante em toda a prisão em simultâneo.

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A DGRSP referiu que uma sucessão de ruturas em condutas obrigou à utilização faseada e seccionada da água aos reclusos durante vários dias, sobretudo em duas áreas.

"Contudo, foram sempre encontradas alternativas para assegurar o fornecimento de água para consumo próprio, para a higiene pessoal e para a limpeza dos espaços comuns", garantiu.

Apesar dos constrangimentos, a DGRSP frisou que a normalidade no quotidiano na prisão foi garantida graças, não só à disponibilização aos reclusos de água engarrafada e à permissão de acesso às torneiras dos pátios para uso sanitário, mas também à prestação permanente de informação por parte da direção e da chefia dos guardas sobre a situação e sobre as diligências em curso.

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Na nota, a DGRSP contou que na segunda-feira a redução da pressão da água no estabelecimento prisional indiciou a existência de uma rutura, tendo sido iniciados os trabalhos para a localizar.

E, desde esse dia, verificaram-se diversas ruturas que foram sendo reparadas, sem que o problema ficasse resolvido, frisou.

No estabelecimento prisional, onde existem cerca de 500 reclusos e um efetivo de 116 guardas prisionais, decorre uma greve dos guardas até 10 de janeiro em protesto por falta de condições de segurança, estando a funcionar em serviços mínimos, onde se inclui a distribuição de refeições, que não foi afetada pela questão da falta de água.

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