Adiado julgamento de vinte arguidos por alegado favorecimento de agentes funerários em Aveiro
Primeira sessão ficou marcada, desta forma, para o final do próximo mês de maio.
O início de julgamento de vinte arguidos, incluindo dois funcionários da casa mortuária do hospital de Aveiro, marcado para esta manhã de terça-feira, no tribunal de Aveiro, por alegado favorecimento de agentes funerários, foi adiado por causa dos requisitos legais na nomeação dos responsáveis das agências funerárias constituídas arguida.
A primeira sessão ficou marcada, desta forma, para o final do próximo mês de maio.
Em causa estão crimes de recebimento indevido de vantagem e de promessa/entrega indevida de vantagem. Há ainda um crime de corrupção ativa e outro de corrupção passiva relativamente a um agente funerário e um funcionário.
Segundo a acusação do ministério público, entre 2009 e 2015, os dois funcionários aceitaram gratificações entre cinco e 100 euros, ofertas de refeições e outras vantagens, para garantirem maior rapidez no tratamento de questões funcionais relacionadas com a entrega do corpo às famílias e agências funerárias. Desta forma, os clientes ficavam com uma maior imagem de eficiência da agência funerária.
Um dos dois assistentes responde ainda por um crime de corrupção passiva e um crime de falsificação de documento agravado por ter preparado um cadáver, para as exéquias fúnebres, de uma pessoa que não tinha morrido no hospital de Aveiro. Já o agente funerário, e a empresa envolvida, estão acusados de um crime de corrupção ativa.
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