Almada: Governo deve "responsabilizar-se" por mortes nas urgências

Autarca de Almada quer que o Ministério da Saúde e o Executivo assumam "publicamente as suas responsabilidades".

19 de janeiro de 2015 às 20:48
Joaquim Judas, presidente, Câmara de Almada, Foto: Vítor N. Garcia
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O presidente da Câmara Municipal de Almada, Joaquim Judas, defendeu esta segunda-feira que o Governo e o Ministério da Saúde devem assumir responsabilidades face aos casos de mortes de doentes que esperavam atendimento médico nas urgências hospitalares.

"A Câmara Municipal de Almada entende que é chegado o momento de o Ministério da Saúde, ao mais alto nível, e o Governo no seu conjunto assumirem publicamente as suas responsabilidades relativamente à intolerável situação que se verifica", afirma, em nota de imprensa, o autarca da CDU.

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Segundo Joaquim Judas, nas últimas semanas tem havido um "elevado e inusitado número de falecimentos de cidadãos ocorridos nos serviços de urgência em diversos hospitais do país, em situações de espera que se prolongam muitas horas para além do período de tempo aceitável para serviços daquela natureza".

"Em Almada, no Hospital Garcia de Orta, registaram-se na última semana duas situações como a descrita, lamentando-se a morte de um cidadão com cerca de 60 anos e de uma cidadã com 89 anos", acrescenta.

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