Mário Abrantes deu entrada no Garcia de Orta, em Almada, com perturbações.
Um homem de 55 anos entrou em paragem cardiorrespiratória na quinta-feira, minutos depois de ter saído do Hospital Garcia de Orta, em Almada. O paciente não sobreviveu, apesar das manobras de reanimação. A filha acusa a unidade de negligência médica.
"Levaram o meu pai no dia 19 para o hospital, estava com perturbações. Liguei-lhe, não atendeu, e fiz participação de desaparecido", refere ao CM Susana Abrantes, filha de Mário. "Na quarta-feira, 21, soube que estava na urgência. No dia seguinte fez análises e tinha elétrodos, mas os médicos disseram que tinha alta, não tinham vagas", diz Susana, que vive na Arrentela, Seixal. Vinte minutos depois de sair do hospital, Mário teve paragem cardiorrespiratória quando entrava no prédio. Foi assistido pelos bombeiros e levado de volta para o hospital, onde acabou por morrer. A família aguarda o resultado da autópsia.
Ao CM, a assessora do hospital explica que Mário "entrou dia 19 e teve alta mas a família não o foi buscar. Saiu dia 22 com um familiar. Voltou a entrar dia 23 em paragem cardiorrespiratória".
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