Aquisição de novos computadores depende da realização de exame digital
Fenprof considera que Governo cessante optou por provas digitais para obter verba da Europa.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) contesta a realização das provas de aferição e finais com recurso a meios digitais. E entende que a aquisição de novos computadores pelas escolas está dependente da realização dos chamados ‘exames digitais’. “O problema parece ter a ver com o facto de o Governo obter dinheiro da Europa para os equipamentos [agora, mais 6,5 milhões para os perdidos e inutilizados], mas tem, em contrapartida, de realizar estas provas em meio digital”, explicou o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira.
O dirigente sindical espera agora ver “se o novo ministro será mais sensível aos alunos e aos professores ou se preferirá os euros vindos da Europa”.
A Fenprof defende a realização de provas com caneta e papel por considerar que “as provas digitais continuam a ser fator de desigualdade entre alunos, num tempo em que muitas famílias não têm a possibilidade de ter em casa equipamentos ou ligação à Net”.
Considera ainda que “faltam recursos humanos [pessoal técnico] para apoio e manutenção de equipamentos, bem como para o suporte técnico das provas digitais”.
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