Ativistas do grupo Climáximo atacam jato privado no Aeródromo de Cascais
Segundo o grupo ambiental, os jatos privados são armas de destruição em massa, que "não têm lugar numa sociedade em chamas".
Alguns ativistas do Climáximo entraram, na manhã desta quarta-feira, no Aeródromo de Cascais e cobriram um jato privado com tinta.
"Esta manhã, apoiantes do Climáximo entraram no Aeródromo de Cascais, pintando um jato que estava estacionado na pista e bloqueando-o com os seus corpos, causando a paragem do funcionamento da infraestrutura", lê-se num comunicado do coletivo enviado às redações.
O coletivo esclarece que a ação teve por objetivo denunciar os voos de luxo "dos super-ricos" e a "hipocrisia criminosa" dos líderes mundiais que se deslocam à COP28 num meio de transporte que é "o pináculo da injustiça climática".
Segundo o grupo ambiental, os jatos privados são armas de destruição em massa, que "não têm lugar numa sociedade em chamas".
O Climáximo tem sido protagonista de ações de consciencialização polémicas nos últimos meses. Desde atirar tinta a ministros, impedir circulação nas estradas e ocupar faculdades, o coletivo promete atuar até que as reivindicações sejam ouvidas.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt