Bebé-milagre continua nos Cuidados Intensivos

Lourenço já não precisa de suporte respiratório. Veja o vídeo.

09 de junho de 2016 às 13:15
09-06-2016_13_13_38 bebe.jpg Foto: Getty Images
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O pequeno Lourenço, o bebé-milagre que nasceu na passada terça-feira, filho de uma mulher em morte cerebral há quase 4 meses, ainda está nos Cuidados Intensivos da Unidade de Neonatologia do Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLH), mas já não precisa de suporte respiratório.

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"O Lourenço (…) está clinicamente estável, com respiração espontânea, sem necessidade de suporte respiratório", explica o CHLH em comunicado, ao mesmo tempo que adianta ainda que o bebé "já iniciou alimentação recorrendo ao Banco de Leite Humano do CHLC".

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O bebé nasceu no Hospital de S. José, em Lisboa, e ficará ao cuidado dos avós maternos, uma vez que o pai declarou que não tem condições para cuidar do menino.

 

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A mãe, Sandra Cristina Simões Pedro, de 37 anos, foi cremada na quarta-feira, em Póvoa de Santa Iria, de onde era natural, e as cinzas deverão ser entregues aos pais ainda esta quinta-feira.

As equipas de Obstetrícia e da Unidade de Neurocríticos do Centro Hospitalar de Lisboa Central realizaram uma cesariana programada à mulher, que estava em morte cerebral desde 20 de fevereiro.

O bebé nasceu com 2,350 kg, após uma gestação de 32 semanas, sem complicações durante e após o ato cirúrgico.

A morte cerebral da mãe, de 37 anos, foi declarada na sequência de uma hemorragia intracerebral.

A Comissão de Ética e Direção Clínica do Centro Hospitalar de Lisboa Central deu o seu parecer e, em conjunto com a decisão da família da mãe e da família paterna da criança, acordaram manter a gravidez até às 32 semanas de maneira a garantir a viabilidade do feto.

As equipas de Obstetrícia e da Unidade de Neurocríticos do Centro Hospitalar de Lisboa Central realizaram uma cesariana programada à mulher, que estava em morte cerebral desde 20 de fevereiro.

O bebé nasceu com 2,350 kg, após uma gestação de 32 semanas, sem complicações durante e após o ato cirúrgico.

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A morte cerebral da mãe, de 37 anos, foi declarada na sequência de uma hemorragia intracerebral.

A Comissão de Ética e Direção Clínica do Centro Hospitalar de Lisboa Central deu o seu parecer e, em conjunto com a decisão da família da mãe e da família paterna da criança, acordaram manter a gravidez até às 32 semanas de maneira a garantir a viabilidade do feto.

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