Bombeiros levam pão fresco a aldeia isolada em Santarém pelo rio Tejo
Voluntários de Pernes garantem que nada falta aos moradores de Reguengo do Alviela. Já se começa a notar uma descida nos caudais, mas mantêm-se estradas cortadas e terrenos alagados.
Já se começa a notar uma descida das águas do rio Tejo, mas a aldeia de Reguengo do Alviela, Santarém, continua isolada, por as estradas de acesso se manterem submersas. No entanto, os 40 moradores continuam a receber pão fresco todas as manhãs, entregue pelos Bombeiros Voluntários de Pernes.
“A aldeia não tem lojas e somos nós que tratamos dessa logística. Às 07h00 entregamos pão fresco e, se for preciso, vamos à Golegã ou a outra povoação comprar algum bem que esteja em falta”, disse esta quarta-feira ao CM Ricardo Frazão, dos Bombeiros Voluntários de Pernes, frisando que a cheia deste ano “em nada se compara a anteriores”, em que só se passava de barco.
Rui Gabriel reside há 50 anos no Reguengo do Alviela e ainda se recorda das cheias de 1979, em que a água atingiu os dois metros na aldeia.
Mais de 30 estradas e caminhos mantinham-se esta quarta-feira cortados ao trânsito, como a EN365, entre Pombalinho e Vale Figueira. Um condutor insistiu em passar, errou o alcatrão e teve de ser rebocado da valeta pelos Bombeiros da Golegã.
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