CGTP manifesta-se sexta-feira contra revisão da legislação laboral

Protesto junto ao parlamento por centenas de dirigentes e ativistas sindicais.

04 de julho de 2018 às 18:39
CGTP Foto: José Sena Goulão/Lusa
CGTP Foto: Jorge Paula
CGTP Foto: José Coelho/Lusa
CGTP, Arménio Carlos, Programa de Estabilidade, Governo, economia, negócios e finanças Foto: Manuel de Almeida/Lusa
CGTP, trabalho, economia, negócios e finanças, XIII Congresso da Intersindical Foto: Inácio Rosa/Lusa

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Centenas de dirigentes e ativistas sindicais da CGTP e alguns milhares de trabalhadores vão protestar sexta-feira junto ao parlamento contra a revisão da legislação laboral, que consideram prejudicial para os trabalhadores e para o desenvolvimento do país.

A concentração vai decorrer durante a manhã, ao mesmo tempo que os deputados estarão a discutir a revisão legislativa no plenário da Assembleia da República.

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"Contamos ter junto à Assembleia cinco ou seis mil pessoas, entre dirigentes e ativistas sindicais e trabalhadores em luta", disse à agência Lusa João Torres, da direção nacional da Intersindical.

Segundo o sindicalista, a maioria dos manifestantes deverão ser dos distritos de Lisboa e Setúbal, mas "também está prevista a vinda de vários autocarros do norte e centro do país".

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"Queremos reafirmar a nossa posição relativamente à proposta legislativa do Governo, porque consideramos que, ao nível da precariedade e da contratação coletiva, fica tudo na mesma ou pior", disse.

A CGTP defende a rejeição da proposta de lei do Governo e promete tudo fazer nesse sentido.

João Torres prevê que a proposta legislativa do Governo não seja votada na sexta-feira e, como está a fazer uma ronda de encontros com os grupos parlamentares, espera conseguir sensibilizá-los para a necessidade de rejeitar a proposta.

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"Se não for por este método, há de ser por outro, ou seja, pela luta dos trabalhadores", afirmou.

A proposta de lei do Governo surgiu na sequência de um acordo de concertação tripartido, subscrito por todos os parceiros sociais exceto a CGTP.

Para a central sindical, o acordo acentua desequilíbrios na repartição da riqueza, põe em causa a segurança no emprego, perpetua a precariedade, ataca a contratação coletiva e reduz direitos e rendimentos dos trabalhadores.

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A discussão do diploma pelos deputados vai ser acompanhada pela UGT, cujo secretário-geral, Carlos Silva, vai estar nas galerias da Assembleia da República, acompanhado por cerca de 40 dirigentes sindicais.

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