Comerciantes de Albufeira querem sair da cidade
Região do Algarve foi fustigada por chuvas intensas que provocaram inundações.
Um mês após as cheias em Albufeira, Algarve, é visível o esforço que tanto empresários como a autarquia empenham para regressar à normalidade e reabrir rapidamente os espaços comerciais, mas também há quem tenha perdido a esperança.
Virgílio Costa, que inaugurou o seu restaurante na baixa de Albufeira há pouco mais de um ano, reabriu há cerca de duas semanas após trabalhos intensos de limpezas e de recuperação de material.
Aquele comerciante anseia pela abertura dos estabelecimentos dos seus vizinhos e pela recuperação urbana para que o movimento possa começar a regressar à normalidade, uma vez que os turistas não são muitos e, segundo diz, são desincentivados pelos hotéis a irem até à baixa.
Sem o estabelecimento segurado, Virgílio Costa aguarda por resposta do fundo municipal enquanto Augusto Graça, cuja loja de vinhos, tabacos e revistas ficou muito danificada quando a água atingiu um metro e meio de altura, aguarda resposta da seguradora.
Sem equipamentos e mobiliário e com um "stock" reduzido que foi recuperado, este comerciante espera poder reabrir em meados de fevereiro. O gabinete de emergência da autarquia continua a atender os comerciantes que apresentam pedidos de apoio e o presidente da Câmara Municipal de Albufeira, Carlos Silva e Sousa, contou que existem situações muito complicadas.
A região do Algarve foi fustigada no dia 1 de novembro por chuvas intensas que provocaram inundações em vários concelhos, nomeadamente em Loulé, Albufeira, Portimão, Olhão e Silves.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt