Comunicação e fantasias acendem paixão

Pares satisfeitos recorrem mais à estimulação anal.

23 de abril de 2016 às 09:23
Vítor Cotovio, sexo, fantasias, estimulação anal Foto: IstockPhoto
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A satisfação sexual e a capacidade de manter viva a chama da paixão são mais elevadas entre os casais que fazem sexo com maior frequência, praticam mais sexo oral e somam orgasmos mais consistentes. A comunicação e a variedade, bem como a representação de fantasias, têm também um forte peso na revitalização da vida sexual a dois.

As conclusões fazem parte de um estudo norte-americano e os investigadores deixam cair por terra um mito da sexualidade: "A paixão e a satisfação sexual diminuem tipicamente em relações de longo prazo, mas este declínio não é inevitável."

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Os casais mais satisfeitos mostraram ser os mais inclinados a experimentar novas posições sexuais, a recorrer à estimulação anal ou a usar brinquedos eróticos juntos. É também mais comum entre estes pares o relato de que o último encontro sexual superou os 30 minutos.

Com ou sem cronómetro, não deixa de ser uma certeza que alimentar o desejo é fundamental. "A paixão não é uma coisa autossustentável", explica ao CM o psiquiatra Vítor Cotovio. E para que prolifere, é necessário sustentá-la: "Numa lareira acesa, as chamas mantêm-se quentes, mas vão esmorecendo com o tempo e é preciso alimentá-las. Se se acomodam, a chama pode apagar-se", afirma, sublinhando que uma relação saudável se constrói na passagem "da intensidade, que é a paixão, para a profundidade do amor". Por isso, é importante que os incentivos à vida sexual sejam decididos "em sintonia, com o intuito de complementar e não de substituir algo".

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