Professores apostam no fim da prova
Sindicato aposta tudo na suspensão imediata da PACC.
A Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades (PACC) dos professores realiza-se a 18 de dezembro, mas os docentes apostam tudo na sua suspensão assim que Governo e Assembleia da República forem constituídos. O trunfo, diz a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), é a maioria de deputados de esquerda na AR ou a possibilidade de um Governo com PS, BE e PCP."Seja por iniciativa de um Governo de esquerda ou por via parlamentar, a prova está condenada", garante João Louceiro, da Fenprof, recordando as propostas eleitorais de PCP e BE e as declarações de António Costa, que prometeu suspender a prova.
Este dossiê, sublinha João Louceiro, é prioritário para a Fenprof que já pediu reuniões com os partidos de forma a acelerar o processo. "O principal é que se suspenda, o quanto antes, todo e qualquer procedimento relacionado com a PACC. Depois, o objetivo passa por revogar a prova", acrescenta, reconhecendo ser uma meta mais complicada "pois é necessário alterar o Estatuto da Carreira Docente".
O calendário da PACC foi ontem publicado em Diário da República, com a componente comum a realizar-se em dezembro e a específica em fevereiro de 2016. Aplica-se a professores contratados, com menos de cinco anos de serviço. Para acederem aos concursos, os contratados necessitam de aprovação na prova.
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