Empresas devem empregar doentes mentais
Projeto Integra defende maior integração social.
Integrar o doente com perturbação mental nas empresas, através de estágios curriculares profissionais, emprego protegido ou apoiado e tendo por base o seu projeto de vida e plano individual de intervenção é uma das recomendações de um estudo apresentado esta quarta-feira em Lisboa por um grupo de especialistas.
"O doente com perturbação mental pode ser inserido num contexto laboral, designadamente em locais onde não exista a pressão da produção", sublinhou o psiquiatra João Marques Teixeira, na apresentação do estudo.
O especialista defendeu ainda a necessidade de "políticas com base na evidência científica" e uma melhoria dos cuidados prestados, melhoramento na área da reabilitação e o combate ao estigma.
O psiquiatra Álvaro de Carvalho, diretor do Programa Nacional de Saúde Mental, referiu que existe carência de camas para cuidados em saúde mental na infância e adolescência.
"Existem 12 camas em Lisboa e Porto, um internamento que é insuficiente", referiu o especialista.
O Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Leal da Costa, anunciou a "contratação de 410 lugares, metade dos quais residenciais, na rede de cuidados continuados integrados, por um investimento de 722 mil euros".
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