Enfermeiros estão organizar-se para faltar ao trabalho e furar a requisição civil

Sindicato alerta que medida do Governo está a despertar novas formas de luta.

07 de fevereiro de 2019 às 19:15
Lúcia Leite, presidente da Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE) Foto: Vítor Mota
enfermeiros, enfermeiro, xxx Foto: Direitos reservados
Bastonária dos enfermeiros, Ana Rita Cavaco Foto: Vitor Mota

1/3

Partilhar

Os enfermeiros estão a reagir à requisição civil decretada pelo Governo com novas formas de luta. Que pode passar por um movimento organizado de faltas ao trabalho, havendo já quem esteja a discutir como fazê-lo em grupos nas redes sociais.

Ouvida pelo Expresso, Lúcia Leite, presidente da Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros de Portugal (ASEP) confirma esta prática. "Já ouvi que os enfermeiros colocam a hipótese de abandono dos serviços. Todos têm direito a faltar cinco dias seguidos ou dez intercalados. Portanto, se se organizarem nesse sentido não haverá sequer lugar a serviços mínimos".

Pub

Também a Bastonária da Ordem dos Enfermeiros confirma ao jornal esta prática: "Estamos a ser sobrecarregados com mensagens de enfermeiros a defender a ideia de se juntarem num movimento para abandonar os serviços", diz Ana Rita Cavaco.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar