Escola nega que aluna tenha sofrido bullying
Comissão executiva garante que PJ descarta bullying na origem da morte de aluna de 12 anos.
O Conselho Executivo (CE) da Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco, no Funchal, nega que a aluna de 12 anos que apareceu morta em casa esta quarta-feira tenha sido vítima de bullying no estabelecimento de ensino. Num texto colocado na página do Facebook da escola, o CE diz mesmo que essa possibilidade foi já afastada pela Polícia Judiciária. “A hipótese de bullying no meio escolar foi descartada, conforme confirmado ao final da manhã desta quinta-feira, por um dos inspetores ao Presidente do Conselho Executivo, que mesmo em dia feriado dirigiu-se às instalações da Polícia Judiciária, na tentativa de obter informação fidedigna para esclarecer toda a comunidade escolar, designadamente outros pais e encarregados de educação, dada a avalanche de fake news que têm inundado as redes sociais", pode ler-se no texto. "A situação ocorrida com a aluna não pode ser imputada à escola e há provas disso, foi também dito pelo Presidente", refere o texto, frisando que "não é correta" a notícia da ligação entre o bullying e a morte da aluna, "veiculada pelo Diário de Notícias [da Madeira]".
A escola apela ainda "ao respeito por todos os membros da comunidade escolar, alunos e respetivos encarregados de educação, professores e funcionários". "Reconhecemos que nenhuma instituição é perfeita, mas reafirmamos que a nossa escola repudia qualquer forma de bullying e permanece comprometida em garantir um ambiente baseado no respeito e na colaboração entre todos", remata.
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