Farmacêuticos vão a votos

Apresentam as linhas diretrizes das suas candidaturas a bastonário da Ordem para o triénio 2022-24.

30 de janeiro de 2022 às 09:46
Hélder Mota-Filipe Licenciado em Ciências Farmacêuticas e doutor em Farmacologia. É professor associado na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa. Foto: DIREITOS RESERVADOS
Franklim Marques Licenciado em Ciências Farmacêuticas, doutorou-se na Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, onde leciona, no Departamento de Bioquímica. Foto: DIREITOS RESERVADOS

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Hélder Mota-Filipe - "Valorização das carreiras nas diversas áreas"

2. A valorização das carreiras farmacêuticas nas diversas áreas de atividade e não apenas no SNS é um dos objetivos principais da candidatura. Outra prioridade é o desenvolvimento de novas competências e serviços farmacêuticos formalmente reconhecidos, que devem incluir o acesso a dados de saúde relevantes para a intervenção farmacêutica. Pretendo que a Ordem dos Farmacêuticos se torne mais transparente e independente, com maior intervenção no espaço público e junto dos decisores políticos, mas também mais próxima dos farmacêuticos e mais útil à profissão e à sociedade.

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3. O alargamento dos serviços permitirá um mais fácil acesso aos cuidados de saúde prestados por farmacêuticos nas diversas áreas de atividade, com qualidade e segurança, permitindo contribuir para o alívio da pressão nas urgências hospitalares e nos cuidados de saúde primários. Para além da dispensa de medicamentos e outros serviços já prestados por farmacêuticos, como por exemplo a vacinação nas farmácias comunitárias, há um conjunto de outros serviços que poderão ser desenvolvidos desde que estejam reunidas as condições adequadas. A renovação de terapêutica crónica, a dispensa de medicamentos até agora de uso exclusivo hospitalar ou a gestão de algumas patologias são alguns exemplos de serviços que permitirão responder às necessidades dos doentes e do sistema de saúde.

Franklim Marques - "Uma classe livre e não sujeita a interesses"

2. O principal é garantir que os farmacêuticos são considerados profissionais de saúde e consequentemente integrados nas mais diversas unidades de saúde e em equipas multidisciplinares e a desempenhar um conjunto mais alargado de serviços, nomeadamente a prescrição farmacêutica que defendo há tantos anos. Também para garantir que as condições de trabalho dos farmacêuticos são dignas e que se atinja um patamar salarial qualitativo e digno que respeite as capacidades e competências técnicas de profissionais altamente especializados como são os farmacêuticos.

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3. Uma intervenção integrada onde o doente está efetivamente no centro do sistema de saúde e não só de forma conceptual. O farmacêutico deve assumir uma vertente de atuação mais clínica e mais assistencial. Deve fazer parte, cada vez mais, de equipas multidisciplinares, ter acesso aos dados dos seus doentes e também uma maior corresponsabilização pelos mesmos, e onde a sua autonomia e capacidade de decisão deva constituir o alicerce da sua atividade em favor da pessoa. Iremos lutar pela crescente valorização da classe aos mais variados níveis.

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