Greve deixa um quarto dos alunos sem notas
Ministério revela percentagem de alunos afetados pela greve.
OMinistério da Educação revelou ontem ao CM que, até ao momento, 23 por cento dos alunos realizaram os exames nacionais sem saberem a nota interna, devido à greve de professores às reuniões de avaliação. Até agora, realizaram-se quase 160 mil exames e a greve impediu que um quarto dos alunos soubesse a nota interna.
O ME esclareceu também que não fez "qualquer alteração na fórmula de cálculo das classificações", após uma notícia ter lançado a confusão.
Entretanto, o exame de Física e Química A do 11º ano, realizado ontem, teve um grau de dificuldade idêntico ao do ano passado, mas "superior ao de anos anteriores a 2017", afirmou a Sociedade Portuguesa de Física, num parecer em que considerou uma das perguntas "mais adequada a uma prova de Olimpíadas de Química".
Rodrigo Caio, da Escola Vergílio Ferreira, em Lisboa, teve 12 na prova do ano passado e este ano tentou melhoria. "Correu bem, foi mais acessível, talvez consiga 14 ou 15", disse.
Na mesma escola, Mariana Rocha não gostou da pouca valorização dada às perguntas de desenvolvimento no exame de História da Cultura e das Artes. Na Escola Raul Proença, Caldas da Rainha, os alunos também não gostaram da mudança da estrutura do exame de Geografia. Ainda assim, Beatriz Gregório disse ao CM que estava "satisfeita" com a prova.
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