Hospital das Caldas da Rainha nega ter recusado atender grávida a sangrar e garante não ter conhecimento de hemorragia
Mulher encontrava-se com feto morto num saco.
A administradora da unidade de Saúde Local do Oeste que integra o Hospital das Caldas da Rainha, Elsa Baião, afirmou ao Correio da Manhã que a grávida que estava a sangrar e com feto num saco que garantiu ter-lhe sido recusada a assistência, esta segunda-feira, foi "admitida rapidamente na urgência interna", referindo que não é possível ter sido negada o atendimento uma vez que "não há recusa de admissões mesmo quando os serviços não estão a funcionar".
"A utente terá chegado ao hospital pelas 7h30. Na consulta externa disseram que não seria o local para a atender, para se dirigir à urgência. Quando chegou à urgência deparou-se com a informação que não estava a funcionar para ligar para a Linha de Saúde 24 ou 112. Entretanto chegaram os bombeiros e foi assistida na viatura. Não houve qualquer contacto com o hospital até às 8h04. Quando a médica foi contactada pelo INEM, a doente foi admitida rapidamente na urgência interna", explicou ao CM, Elsa Baião.
A administradora garantiu ao CM que "ninguém no hospital tinha a informação que a doente estava com uma hemorragia".
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt