'Tempestade tropical' arrasa vinha e cerejas no Douro Sul

Vídeo mostra cheias no distrito de Viseu. Inundações e quedas de árvores em Lamego, Armamar e Resende.

20 de junho de 2018 às 17:11
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Parecia o dilúvio, acompanhado de pedras de granizo". O desabafo é comum aos habitantes de Lamego que ontem presenciaram uma 'tempestade tropical' de chuva intensa e queda de granizo que em meia hora espalhou a destruição em casas e estabelecimentos comerciais.

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FOTO: Joana Santos
Granizo que caiu em Lamego foi captado em imagem por Joana Santos
FOTO: Joana Santos
Granizo que caiu em Lamego foi captado em imagem por Joana Santos
FOTO: Joana Santos
Granizo que caiu em Lamego foi captado em imagem por Joana Santos
FOTO: Joana Santos
Granizo que caiu em Lamego foi captado em imagem por Joana Santos
FOTO: Joana Santos
Granizo que caiu em Lamego foi captado em imagem por Joana Santos
FOTO: Joana Santos
Granizo que caiu em Lamego foi captado em imagem por Joana Santos
FOTO: Valentim Granjo
Imagens do mau tempo em Lamego enviadas por Valentim Granjo
FOTO: Valentim Granjo
Imagens do mau tempo em Lamego enviadas por Valentim Granjo

Mas foi em Lamego que a intensa chuva e granizo, cujas pedras se assemelhavam a bolas de golfe, mais transtornos causou, sobretudo nas avenidas 5 de Outubro e Dr. Alfredo de Sousa e na rua de Almacave. Nestas artérias, a água entrou em praticamente todos os pisos térreos, essencialmente estabelecimentos comerciais. "Começou a chover com muita força e a água foi-se acumulando na rua até entrar para os edifícios", descreveu ao CM José Afonso, de 47 anos, proprietário de um talho. "Nunca tinha visto nada do género. Não parava de chover e as pessoas ficaram assustadas", afirmou Carlos Matos, que explora um café no centro de Lamego. Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro de Viseu, o episódio meteorológico registado em Lamego provocou mais de 60 ocorrências, entre cheias e queda de árvores.

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No distrito de Vila Real, a chuva também provocou várias inundações e estragos nas culturas agrícolas e a trovoada esteve na origem de vários focos de incêndio em Ribeira de Pena. "As chamas terão sido provocadas pelos raios", disse ao CM António Martins, comandante dos Bombeiros de Ribeira de Pena. A combater os vários fogos nos concelhos de Ribeira de Pena, Boticas e Vila Pouca de Aguiar estiveram mais de uma centena de operacionais, apoiados por 23 viaturas.

Segundo as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera para os próximos dias, está prevista a ocorrência de vários episódios semelhantes, sobretudo nas regiões do Interior Norte e Centro.

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