Lisboa mostra pedaço da cruz onde Jesus foi crucificado
Relíquia do Santo Lenho pode ser vista na Igreja de Santa Cruz do Castelo de São Jorge.
Uma relíquia nunca antes exposta em permanência está agora à vista de todos na Igreja de Santa Cruz do Castelo de São Jorge, em Lisboa. Trata-se da relíquia do Santo Lenho, um pequeno fragmento da cruz em que Jesus Cristo terá sido crucificado.
“O Santo Lenho é um pequeno retângulo de madeira, com cerca de dois centímetros de altura”, especifica Luís Almeida, coordenador dos sítios culturais em Lisboa, entre os quais a Igreja de Santa Cruz do Castelo de São Jorge. Crê-se que esta relíquia tenha sido trazida para Lisboa, aquando da reconquista da cidade aos mouros em 1147, pelos Cruzados da Flandres, durante a segunda cruzada. A relíquia terá sido oferecida por D. Afonso Henriques, na altura da sagração da igreja.
O Santo Lenho estava guardado no cofre da Paróquia da Igreja de Santa Cruz do Castelo e era exposto duas vezes por ano: em setembro, pela Exaltação da Santa Cruz, e em maio, nas Chagas de Cristo.
“É uma peça única de devoção, colocada na nave central, num nicho próprio. A exposição obriga a medidas de segurança”, esclarece Luís Almeida. “A igreja esteve 30 anos fechada. A exposição do Santo Lenho enquadra-se no projeto de divulgação do espaço”, adianta.
Uma relíquia nunca antes exposta em permanência está agora à vista de todos na Igreja de Santa Cruz do Castelo de São Jorge, em Lisboa. Trata-se da relíquia do Santo Lenho, um pequeno fragmento da cruz em que Jesus Cristo terá sido crucificado.“O Santo Lenho é um pequeno retângulo de madeira, com cerca de dois centímetros de altura”, especifica Luís Almeida, coordenador dos sítios culturais em Lisboa, entre os quais a Igreja de Santa Cruz do Castelo de São Jorge. Crê-se que esta relíquia tenha sido trazida para Lisboa, aquando da reconquista da cidade aos mouros em 1147, pelos Cruzados da Flandres, durante a segunda cruzada. A relíquia terá sido oferecida por D. Afonso Henriques, na altura da sagração da igreja.O Santo Lenho estava guardado no cofre da Paróquia da Igreja de Santa Cruz do Castelo e era exposto duas vezes por ano: em setembro, pela Exaltação da Santa Cruz, e em maio, nas Chagas de Cristo.“É uma peça única de devoção, colocada na nave central, num nicho próprio. A exposição obriga a medidas de segurança”, esclarece Luís Almeida. “A igreja esteve 30 anos fechada. A exposição do Santo Lenho enquadra-se no projeto de divulgação do espaço”, adianta.PORMENORES
O Santo Lenho está num relicário de prata dourada, feito em Bruges (Bélgica), por volta de 1450.
O relicário é formado por base hexagonal, haste com feições arquitetónicas, cruz florlizada e caixa.
O relicário do Santo Lenho tem cerca de 60 centímetros. Conta com cerca de 20 pedras preciosas e semipreciosas cravadas.
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