Maioria dos alunos portugueses sem explicações
Raparigas procuram mais ajuda. Maiores dificuldades a Matemática.
O documento revela que são maioritariamente as raparigas que procuram este tipo de auxílio (representam 54% do total, contra 46% dos rapazes) e que, em termos percentuais, quem procura apoio é normalmente quem teve melhor desempenho no ano letivo anterior (47% dos explicandos tinham média global entre os 18 e os 20 valores e 43% entre os 15 e os 17 valores).
Conclui-se que os estudantes do público são os que mais buscam auxílio para estudar (cerca de 40%) e que 50% dos alunos que recorreram a ajuda fizeram-no na disciplina de Matemática. Português vem a seguir (22%), seguido por Física e Química (9%) e História (5%). Francês e Informática são as disciplinas para as quais menos requerem ajuda (0,2% em ambos os casos).
O nível socioeconómico das famílias divide os explicandos em dois grupos: aqueles que têm menos recursos procuram apoio no contexto escolar (47%), enquanto os que têm pais com estudos superiores procuram-no fora (85%). A figura do explicador é dominante (58%), mas os centros de estudo ganham terreno (de 35% em 2014/2015, passaram para 42% em 2018/2019).
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