Mais de mil barreiras acrílicas instaladas nas Lojas do Cidadão
Foi feito um investimento de cerca de 120.000 euros.
Mais de mil barreiras de acrílico de proteção estão ser instaladas nas Lojas do Cidadãos de gestão municipal e nos Espaços do Cidadão, num investimento de cerca de 120.000 euros, foi esta sexta-feira anunciado.
Uma nota do gabinete da ministra da Modernização do Estado e Administração Pública, Alexandra Leitão, refere que estão já a ser instaladas mil barreiras de acrílico nas 34 Lojas de Cidadão geridas pela Agência para a Modernização Administrativa (AMA) e 1.500 nas Lojas e Espaços Cidadão geridos pelas autarquias.
O investimento ronda os 120 mil euros, de acordo com a mesma nota, sendo que, relativamente aos espaços e lojas geridos pelas autarquias locais, a aquisição destas proteções pelos municípios conta com o apoio técnico e financeiro da administração central.
O Conselho de Ministros aprovou, na quinta-feira, o decreto-lei que estabelece o apoio às autarquias locais para a instalação de barreiras acrílicas de proteção em postos de atendimento presencial nos Espaços Cidadão e Lojas do Cidadão cuja gestão seja da responsabilidade das autarquias locais.
Pretende-se, com esta medida, garantir a proteção de trabalhadores e utentes em serviços de dispersão local com atendimento presencial, assim como possibilitar a retoma do atendimento presencial.
O Governo aprovou em 23 de abril o diploma que determinava as medidas de apoio às autarquias locais para a instalação das barreiras de proteção no atendimento das Lojas do Cidadão de gestão municipal e Espaços do Cidadão.
As Lojas do Cidadão foram encerradas quando Portugal entrou em estado de emergência, com o decreto que o executa a determinar que se mantém o atendimento presencial mediante marcação, na rede de balcões dos diferentes serviços, bem como a prestação desses serviços através dos meios digitais e dos centros de contacto com os cidadãos e as empresas.
Com estas medidas pretende-se garantir a proteção de trabalhadores e utentes "em serviços de dispersão local com atendimento presencial, apoiando-se técnica e financeiramente a sua implementação pela administração local", possibilitando-se a retoma do atendimento presencial.
Portugal está desde domingo em situação de calamidade devido à pandemia de covid-19, depois de 45 dias em estado de emergência, que vigorou entre 19 de março e 02 de maio.
Segundo a Direção-Geral da Saúde, Portugal regista hoje 1.114 mortes relacionadas com a covid-19, mais nove do que na quinta-feira, e 27.268 infetados (mais 553).
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram, entretanto, a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria, Espanha ou Alemanha, a aliviar algumas das medidas.
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