Mais saúde pública com menos açúcar
Direção-Geral de Saúde quer reduzir açúcar nos pacotes.
O excesso de açúcar na alimentação potencia as doenças cardiovasculares, o cancro e a obesidade, já para não mencionar o aparecimento de cáries dentárias. Perante este contexto, a Direção-Geral da Saúde (DGS) entregou ao Governo uma proposta para reduzir para três ou quatro gramas a quantidade de açúcar nos pacotes distribuídos na restauração e sugere até que estes sejam entregues apenas se o cliente solicitar.
A DGS propõe ainda que sejam estabelecidas parcerias com a restauração e a indústria alimentar para que sejam reformulados os produtos alimentares de forma a terem menos açúcar, como por exemplo, nos cereais do pequeno-almoço.
Pedro Graça, diretor do Programa Nacional de Alimentação Saudável, diz que a "restrição de acesso de açúcar vai também ser feita através de ações de educação nas escolas e de sensibilização da população."
Refere ainda o responsável que o tipo de energia fornecido pelo açúcar está associado a doenças crónicas, entre elas a Diabetes tipo 2.
A maioria dos pacotes de açúcar distribuídos na restauração indicam ter entre 6 e 8 gramas. Se se beber dois cafés por dia e se adicionar um pacote em cada, ao final de um ano consome-se 4,38 quilos de açúcar.
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