Máquinas de comida com pouca diversidade e inexistência de fruta fresca
Ordem dos Nutricionistas avaliou qualidade dos alimentos presentes em dez unidades hospitalares.
Pouca diversidade na oferta alimentar e a inexistência de fruta fresca são as principais conclusões por parte da Ordem dos Nutricionistas sobre a ação inspetiva realizada pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde às máquinas de venda automática existentes nos hospitais.
"Verificamos, com satisfação, que o primeiro desafio foi vencido. Houve alteração na oferta alimentar e o resultado é satisfatório. Agora, falta trabalhar para atingir a excelência, que é contribuir, por um lado, para que o Serviço Nacional de Saúde disponibilize uma vasta variedade de produtos alimentares saudáveis, e por outro, para que os portugueses adotem hábitos alimentares mais equilibrados", revelou Alexandra Bento, Bastonária da Ordem dos Nutricionistas, entidade que solicitou a ação inspetiva.
"Se trabalharmos desde cedo em programas de educação alimentar, para uma criança um palito de cenoura poderá ser tão apelativo quanto uma batata frita. Estou certa de que, nessa altura, as instituições vão disponibilizar uma oferta alimentar mais saudável", defendeu Alexandra Bento.
A ação inspetiva abrangeu 20 máquinas em dez unidades hospitalares: Almada, Braga, Barcelos, Santarém, Coimbra, Figueira da Foz; Institutos de Oncologia de Coimbra e Porto; Centros Hospitalares do Baixo Vouga (Aveiro) e de Lisboa Ocidental.
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Menos queixas nos refeitórios escolares
SAIBA MAIS
2017
foi o ano em que foi posto um fim à venda nas máquinas de produtos prejudiciais para a saúde por conterem álcool ou elevadas quantidade de açúcar, gordura ou sal, tais como bebidas alcoólicas, refrigerantes, doces, salgados e refeições rápidas com molhos.
Apuramento de ilegalidade
A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde assegura o cumprimento da lei na prestação dos cuidados de saúde, pelos organismos do Ministério da Saúde ou entidades privadas.
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