Ministério Público deixa cair acusação no caso colégios GPS

Crime de abuso de confiança contra cinco dos sete arguidos não lhes deverá ser imputado.

30 de outubro de 2018 às 14:24
José Manuel Canavarro (à esq.), ex-secretário de Estado adjunto, com o advogado Rogério Alves Foto: Vítor Chi
José Manuel Canavarro Foto: Ricardo Pereira

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O Ministério Público (MP) deixou cair a acusação de abuso de confiança contra cinco dos sete arguidos do caso Colégios GPS, no debate instrutório que decorreu esta segunda-feira, em Lisboa.

Além deste crime, os administradores do grupo estão ainda acusados de corrupção ativa, peculato, falsificação de documento e burla qualificada.

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Os outros dois arguidos são ex-decisores públicos: José Manuel Canavarro, ex-secretário de Estado adjunto e da Administração Educativa, e José Maria de Almeida, antigo diretor regional de Educação de Lisboa.

"Esta acusação baseia-se na especulação. Não há provas diretas", criticou Rogério Alves, advogado de José Manuel Canavarro.

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Os ex-responsáveis da Educação estão acusados de corrupção passiva. Segundo o MP, terão favorecido o grupo GPS ao vincular o Estado a celebrar contratos de associação com esta sociedade, dona de vários colégios privados no Centro do País.

De acordo com o MP, o dinheiro proveniente dos contratos de associação terá financiado férias, carros, jantares, bilhetes para jogos de futebol, vinhos e até seguros pessoais.

A decisão instrutória é conhecida na sexta-feira no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa.

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