Lisboetas queixam-se de barulho dos bares
As queixas devem-se ao barulho e sujidade.
Moradores dos bairros lisboetas de Campo de Ourique, Príncipe Real, Santa Catarina e Arco do Cego queixam-se de barulho e sujidade devido à atividade noturna nestas zonas, problemas de que os residentes no Cais do Sodré há muito reclamam.
Há 15 anos, quando Nelson Calvinho se mudou para Campo de Ourique fê-lo "por causa do sossego" daquele bairro. Hoje, considera ter um "mini Cais do Sodré" no seu quarteirão, graças ao ruído proveniente do mercado.
"Estou em casa, na minha sala, com o som da televisão altíssimo, e a música do mercado sobrepõe-se", contou à Lusa.
O morador está a preparar uma queixa para enviar à Câmara, o que Rute Mendes, moradora na Calçada do Combro (Santa Catarina), já fez diversas vezes, sem sucesso.
Também aqui há problemas com o ruído, de acordo com a munícipe, devido à atividade de um bar ao ar livre no topo do parque de estacionamento, que funciona até às 02h00, e aos "molhos" de gente que vai a pé do Bairro Alto para Santos ou Alcântara.
O Príncipe Real "não é o pior dos sítios, mas está em vias de se tornar" porque "estão a abrir cada vez mais bares", disse à Lusa o morador Jorge Pinto.
No Arco do Cego, o problema começou há três anos quando o Instituto Superior Técnico proibiu a venda de bebidas alcoólicas no interior.
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