Movimento cívico lança campanha contra perigos do excesso de exposição a ecrãs

"Menos Ecrãs, Mais Vida" foi criado em janeiro de 2024 e é composto por quatro mães e professoras.

02 de outubro de 2025 às 11:51
Crianças e ecrãs
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Um movimento cívico lançou esta quinta-feira uma campanha a alertar para o perigo do excesso de exposição a ecrãs (telemóveis, televisores, tabletes, etc.), criticando a falta de sensibilização por parte do Governo português e, especificamente, da Direção-Geral da Saúde.

O "Menos Ecrãs, Mais Vida" diz em comunicado que a campanha, de distribuição de folhetos informativos, quer "ajudar as famílias e as escolas portuguesas", correspondendo a solicitações de "professores, psicólogos, profissionais de saúde e pais, de todo o país".

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"Para além de boas práticas que podem ser adotadas pelas famílias, os folhetos apresentam os riscos a que crianças e jovens estão expostos, qual o impacto do uso de dispositivos digitais na sua saúde física e mental e as recomendações da Sociedade Portuguesa de Neuropediatria, adequadas a cada faixa etária", refere o movimento no comunicado.

Este movimento cívico foi criado em janeiro de 2024 e é composto por quatro mães e professoras.

"Somos a favor do progresso e do uso de recursos tecnológicos. No entanto, somos contra o retrocesso intelectual, os malefícios para a saúde e uma certa desumanização provocados pelo uso excessivo da tecnologia pelas crianças, em particular no espaço escolar", afirma o movimento no comunicado.

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Há também duas petições públicas online deste grupo: "VIVER o recreio escolar, sem ecrãs de smartphones!", já com mais de 24 mil aderentes, e "Contra a excessiva digitalização no ensino e a massificação dos manuais escolares digitais", com mais de seis mil signatários.

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