António Costa não esconde "inveja" por não ser o "decisor político" da solução para o novo aeroporto
Primeiro-ministro não prevê motivos para que as obras se atrasem e lembra que atual infraestrutura "está esgotada".
O primeiro-ministro António Costa não escondeu a "inveja" por não ser o "decisor político" da solução para o novo aeroporto. O líder do governo reagiu, esta terça-feira, à leitura do relatório sobre a solução para a futura infraestrutura aeroportuária em Lisboa.
"Todos estamos conscientes da urgência de responder a esta necessidade", defendeu. António Costa também frisou que tem consciência que nenhuma solução será "unânime".
A leitura realizada antes do discurso do primeiro-ministro apontou Alcochete e Vendas Novas como soluções mais viáveis para receber o novo aeroporto. O período de discussão pública decorre entre 6 de dezembro e 19 de janeiro.
O líder do governo destacou a independência da comissão técnica, liderada por Rosário Partidário. "Nenhum dos membros do CTI foi escolhido pelo Governo. Era importante assegurar que aqueles que se pronunciavam o faziam com a maior liberdade", asseverou.
"Em março poderemos dispor de um relatório final", disse António Costa, que não prevê motivos para atrasar a realização das obras. No mesmo mês serão realizadas as eleições legislativas em Portugal.
"É um bom ovo da Páscoa para o Governo que depois de 10 de março vai liderar o país."
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