Os cães abanam a cauda só quando estão felizes? Descubra as verdadeiras razões por detrás deste comportamento dos patudos
Aprenda a interpretar os movimentos do seu patudo.
Quando pensamos num cão feliz, quase sempre imaginamos uma cauda a abanar. Mas será que a cauda diz apenas “estou contente”? A resposta é não! A cauda dos cães funciona como uma antena de comunicação que transmite sinais, emoções e até intenções. E interpretar corretamente esses movimentos pode melhorar (e muito) a relação entre os tutores e os seus amigos de quatro patas. O segredo está na velocidade, direção e posição da cauda.
Cauda a abanar de forma ampla e solta
Significa que o cão está feliz, relaxado e aberto à interação. Por exemplo, quando chega a casa e o patudo corre até si com a cauda quase a abanar o corpo todo.
Cauda baixa a abanar rápido
É um sinal de submissão ou incerteza. Pode ocorrer quando encontra um cão maior e tenta mostrar que não quer confusão.
Cauda erguida, a abanar de forma lenta
Aqui é sinal de atenção e possível desafio, e acontece em situações como quando vê um cão estranho a aproximar-se e ainda não decidiu se é um amigo ou um rival.
Abanar só a ponta da cauda
Acontece quando o cão se sente nervoso ou está a tentar conter a excitação. Pode ser comum nas idas ao veterinário, quando não está totalmente confortável com o ambiente.
Cauda baixa, a abanar timidamente
Sinal de medo, submissão ou insegurança. Ocorre especialmente quando o patudo é repreendido e quer mostrar que não representa uma ameaça.
Cauda “helicóptero” (movimento circular)
Este é o símbolo da alegria intensa e entusiasmo do seu 'cãopanheiro'! É um dos melhores sinais que ele pode mostrar-lhe com a cauda.
Então e a direção?
Alguns estudos mostram que cães abanam a cauda mais para a direita quando estão contentes e confiantes, e mais para a esquerda quando estão desconfortáveis ou apreensivos. Só precisa de ficar atento.
Saber interpretar estes sinais pode ajudar a evitar mal-entendidos, a criar mais empatia e a fortalecer o laço entre humanos e cães. Afinal, eles falam connosco o tempo todo. Nós, só precisamos de aprender a ouvir com os olhos.
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