Padaria Portuguesa em risco devido a pandemia do coronavírus

Sócio e primo de José Diogo Quintela critica Governo e diz que não vai ter capacidade para pagar salários em abril.

25 de março de 2020 às 08:32
A Padaria Portuguesa Foto: Direitos Reservados
José Diogo Quintela Foto: Direitos Reservados
Nuno Carvalho, sócio-gerente da Padaria Portuguesa Foto: Direitos Reservados

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O futuro do grupo A Padaria Portuguesa, do qual o humorista José Diogo Quintela (dos Gato Fedorento) é sócio, pode estar em risco. Quem o revela é Nuno Carvalho, sócio-gerente da empresa e primo de Quintela.Numa carta enviada ao ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, diz que medidas do governo "são ineficazes e de forma alguma oferecem soluções para os problemas" e que "a viabilidade do negócio" está em risco. A empresa diz não ter "capacidade financeira para pagar salários aos mais de 1200 colaboradores" já "no próximo mês". Nuno Carvalho revela ainda os números "verdadeiramente desastrosos" de A Padaria Portuguesa desde que foi declarado o estado de emergência: quebras "superiores a 60%".

"A Padaria Portuguesa foi fundada há 9 anos, desde sempre foi financeiramente saudável e sempre honrou a tempo e horas os seus compromissos e, felizmente, vive uma realidade favorável em matéria de tesouraria (tesouraria invertida).Contudo, por ser uma empresa de mão de obra intensiva e devido à pesadíssima carga fiscal existente em Portugal, é um negócio de margens baixas". A Padaria Portuguesa detém atualmente cerca de 60 lojas na Grande Lisboa e, de acordo com os planos anunciados no ano passado, esperava alcançar um volume de negócios de 65 milhões de euros em 2022.

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