Passaram-se mais de seis horas desde o início do apagão: tudo o que se sabe

Luís Montenegro acredita "que a situação seja reposta ainda esta segunda-feira".

28 de abril de 2025 às 17:11
Prateleiras vazias em supermercado após apagão Foto: Direitos Reservados
Prateleiras vazias em supermercado após apagão Foto: Direitos Reservados

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Passaram-se mais de cinco horas desde que se deu o apagão que está a paralisar Portugal, esta segunda-feira. O primeiro-ministro, Luís Montenegro, já reagiu e pediu aos portugueses que confiem no trabalho que está a ser feito, acrescentando que acredita "que a situação seja reposta ainda esta segunda-feira". Perto das 17h00 começaram a ser abastecidas de energia as primeiras localidades, nomedamente nas regiões de Abrantes, Sardoal e Tomar. 

Depois das centenas de semáforos desligados por todo o País, as autoridades saíram às ruas para conter os riscos de acidente e auxiliar as pessoas.

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O caos estava instalado um pouco por todo o País: desde farmácias fechadas e sem acesso ao sistema de validação de receitas e sob risco de falha na refrigeração de fármacos, às prateleiras vazias e longas filas nos supermercados. Há hospitais a funcionar com geradores e a limitar a atividade e os cuidados urgentes.

O encerramento do aeroporto de Lisboa deixou milhares de pessoas no exterior. Circulavam apenas os passageiros das chegadas e situações de emergência.

Os pais de centenas de alunos de escolas espalhadas por todo o País foram chamados aos estabelecimentos de ensino para irem buscar os filhos devido à falta de eletricidade. 

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O Grupo Águas de Portugal apelou ao consumo muito moderado de água e a Empresa Portuguesa de Águas Livres alertou que o corte de energia poderá originar interrupções do fornecimento de água.

Para além da corrida aos supermercados, há ainda filas intermináveis nos postos de combustível e multibancos.

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