Pequena Matilde luta pela cura
Pais acreditam que a menina pode ser salva.
Com apenas quatro meses de vida, a pequena Matilde, natural de Rio Tinto, foi surpreendida com uma notícia que a tenra idade a impedia de compreender. No dia 24 de abril de 2015, o diagnóstico revelou leucemia mieloblástica aguda. A mais nova de três irmãs estava agora nas mãos de um cancro e aquilo que a mãe chama de pesadelo estava apenas a começar.
"Desde que foi internada no IPO do Porto, a Matilde já teve dezenas de infeções. Foi operada ao estômago, esteve em coma e ficou muito magra", contou ao CM a mãe da bebé. Por cada sessão de quimioterapia seguiam- -se cerca de três semanas dolorosas de recuperação e se num dia as melhoras eram visíveis, no outro, o estado clínico da Matilde agravava-se. No hospital, os médicos disseram que já não podiam fazer mais nada pela menina, mas os pais não se conformaram com a resposta e descobriram que poderá haver soluções no estrangeiro para salvarem a filha.
"Existem tratamentos alternativos. Há casos de sucesso, outras crianças conseguiram sobreviver. Porque é que a minha filha não pode ser um desses milagres", questiona emocionada Diana, a mãe da bebé. O problema é não ter possibilidades para suportar os custos. A história de Matilde gerou uma onda de solidariedade, criaram-se páginas de Facebook, Matilde Força da Natureza Viva, e fizeram-se eventos para angariar dinheiro. A família garante que não vai baixar os braços.
"A alegria e o sorriso da milha filha são a nossa força. Não vamos desistir. Por favor, ajudem a minha menina", apela, em lágrimas, a mãe da criança. Matilde luta contra o tempo e espera pela cura que os pais se recusam aceitar ser impossível.
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