Portugal favorável a suspensão de acordo de facilitação de vistos com Rússia
Ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, discorda, todavia, de uma proibição total.
Portugal considera que, no atual contexto da agressão militar russa à Ucrânia, a União Europeia não deve ter um acordo de facilitação de vistos com Moscovo, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, que discorda, todavia, de uma proibição total.
Em declarações hoje à chegada a uma reunião informal de chefes de diplomacia da União Europeia (UE), em Praga, que tem entre os pontos em agenda uma discussão, na quarta-feira, sobre medidas que poderão ser adotadas para dificultar ou impedir a concessão de vistos a cidadãos russos, reclamada por Kiev e vários Estados-membros, João Gomes Cravinho advogou uma solução equilibrada, manifestando-se favorável à eventual suspensão do acordo de vistos em vigor com a Rússia.
"Há diferentes ideias que estão em cima da mesa, nomeadamente um documento preparado pela presidência checa e um outro documento preparado em conjunto pela França e Alemanha, que expõem diferentes ideias sobre o nosso relacionamento com a Rússia", começou por apontar o ministro português.
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