Portugal tem mais bebés a fazer ‘teste do pezinho’
19 628 rastreios neonatais registados no primeiro trimestre de 2022, mais 1402 do que no mesmo período do ano passado.
Portugal está a recuperar da quebra de natalidade registada no período da pandemia de Covid-19. No primeiro trimestre deste ano foram realizados 19 628 ‘testes do pezinho’ a recém-nascidos, mais 1402 do que no mesmo período de 2021.
De acordo com os dados do Programa Nacional de Rastreio Neonatal, fornecidos ao CM pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, março foi o mês em que houve mais rastreios (7097), seguindo-se janeiro (6482) e fevereiro (6049). Os distritos de Lisboa, com 5774, e do Porto, com 3617, são aqueles onde houve mais ‘testes do pezinho’, tendo registado, respetivamente, uma subida de 431 e 199 testes face ao período homólogo.
Em termos percentuais, as maiores subidas registaram-se nos distritos de Coimbra (849 rastreios, mais 17,9%), Madeira (456, mais 17,5%) e Setúbal (1546, mais 17%). Alguns distritos do Interior do País registaram um aumento superior a 10%, como Bragança, Castelo Branco e Portalegre. Ao invés, em Faro, houve menos 59 ‘testes do pezinho’ do que no 1º trimestre de 2021, nos Açores foram menos 46, e em Vila Real e na Guarda realizaram-se menos 7 e 1 teste, respetivamente.
O ‘teste do pezinho’ é efetuado a partir do terceiro dia de vida do recém-nascido, e permite detetar 26 doenças, 25 das quais de origem genética.
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