Professores em guerra na rua e no Parlamento

Sindicatos denunciam “má-fé” e vão recorrer aos partidos políticos.

27 de fevereiro de 2019 às 09:06
Plataforma de sindicatos diz sentir que não vale a pena negociar Foto: Lusa
Mário Nogueira Foto: Lusa
Mário Nogueira lidera a Fenprof Foto: Tiago Sousa Dias
Mário Nogueira, da Fenprof Foto: Sérgio Lemos
Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof Foto: António Contrim / Lusa

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O Ministério da Educação convocou os sindicatos de professores para uma reunião no dia 4 de março, mas o primeiro-ministro, António Costa, já antecipou o resultado, sublinhando que o Governo voltará a aprovar o decreto que recupera 2 anos, 9 meses e 18 dias do tempo de serviço congelado aos professores, se falharem as negociações.

"Urge aprovar" o decreto, pois caso isso já tivesse acontecido, estaria a "permitir maiores progressões na carreira" aos professores, disse António Costa.

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Os sindicatos, que continuam a pedir 9 anos, 4 meses e dois dias, dizem "sentir que não vale a pena negociar" e anunciaram uma manifestação nacional para 23 de março, em Lisboa.

Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, adiantou que os sindicatos vão pedir aos partidos políticos que avancem "através de uma lei da República para que se acabe com este problema para não prejudicar o terceiro período".

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Mário Nogueira lembrou que há uma maioria na Assembleia da República favorável à recuperação de todo o tempo de serviço.

Por seu turno, Rui Rio, presidente do PSD, acusou o Governo de "não cumprir" o que foi aprovado pelo Parlamento.

Do lado do CDS/PP, Assunção Cristas acusou o Governo de "andar a fintar" os professores, mas não se comprometeu quanto a um entendimento com a esquerda.

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