Proteção Civil denuncia falta de médicos no INEM
Conselho Português daquele organismo manifestou preocupação.
O movimento cívico Conselho Português de Proteção Civil manifestou preocupação com o socorro prestado à população, afirmando que o INEM funciona frequentemente "sem médico regulador por falta de médicos", nomeadamente em Lisboa.
Em causa está o Centro de Orientação de Doentes Urgentes de Lisboa (CODU), onde "quando a situação o exige os técnicos operadores de telecomunicações de emergência contactam um médico do CODU do Porto ou de Coimbra", afirma a organização em comunicado emitido na terça-feira à noite.
"Nem sempre é fácil, já que por vezes aqueles médicos estão ocupados, o que aumenta a demora na decisão e coloca em causa o socorro atempado à população", lê-se no documento.
O movimento diz que a situação é ainda "mais preocupante" pelo facto de ser no CODU de Lisboa que funciona o CODU - Mar, onde "deveria estar o médico que devia prestar aconselhamento em situações de emergência médica a bordo de navios".
Esta estrutura afirma que Portugal "falta à verdade" quando afirma que tem um centro telemédico marítimo a funcionar 24 horas por dia durante 365 dias por ano: "é falso e viola as mais elementares regras internacionais".
"A situação é muito preocupante e pode eventualmente estar a causar atrasos no socorro ou mesmo mortes em terra ou no mar", sublinha o organismo, que se apresenta como um movimento cívico composto por especialistas em proteção civil e socorro de pessoas e bens.
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