A edição de hoje
Trabalhadores prometem protestos e paralisação.
Os trabalhadores do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) reclamam a aprovação de uma carreira especial de técnico do INEM, o pagamento de horas extraordinárias e a contratação de recursos humanos para os serviços centrais. Caso o Governo não leve em conta estas reivindicações, os trabalhadores prometem protestar com manifestações junto ao Ministério da Saúde, paralisação dos meios próprios do INEM e paralisação dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes.
Estas formas de luta foram aprovadas esta segunda-feira de manhã numa reunião da comissão de trabalhadores com a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais e com o Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência.
O Sindicato irá reunir esta segunda-feira à tarde com o secretário de Estado Adjunto da Saúde, Fernando Araújo, e espera obter resposta para as exigências dos trabalhadores.
"Há oito anos que andamos a lutar pelos nossos direitos. Já o fizemos com o anterior governo, esperamos que com este a situação se resolva", diz ao CM Ricardo Rocha, do Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência.
A reunião desta manhã contou com mais de 100 profissionais, de um total de cerca de 1200 em todo o País.
"Queremos que nos respeitem, queremos uma carreira e salários dignos", diz ao CM Rui Gonçalves, coordenador da Comissão de Trabalhadores.
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