Recém-nascido em estado crítico obrigado a fazer 340 quilómetros de ambulância do Algarve a Lisboa. INEM sem helicóptero

Bebé está internado na unidade de cuidados intensivos de neonatologia no Hospital Dona Estefânia, em Lisboa.

02 de novembro de 2025 às 20:58
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Uma hemorragia cerebral congénita obrigou um bebé que nasceu, esta sexta-feira à tarde, no Hospital de Portimão a ser transportado de urgência por ambulância, este sábado, para o Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, confirmou o CM.

O recém-nascido foi, inicialmente, transferido para o Hospital de Faro, com referência para a neurologia, no entanto, devido à gravidade da situação, teve de ser encaminhado para Lisboa. A equipa médica pediu ao INEM que o bebé fosse helitransportado para o Hospital Dona Estefânia, no entanto, o helicóptero que estava estacionado em Loulé não tinha condições para cumprir o transporte. O INEM confirmou ao CM que o helicóptero ficou inoperacional por volta das 15h00 deste sábado "por motivos de manutenção e logística". O INEM prevê que a sua operacionalidade retome esta segunda-feira.

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Acontece que este helicóptero, na base de Loulé, seria uma das quatros aeronaves que, a partir deste sábado, passariam a operar 24 horas por dia, sete dias por semana. Estes Airbus H145, também sediados nas bases de Macedo de Cavaleiros, Viseu e Évora estão "especialmente configurados para missões de emergência médica e transporte de incubadoras". Em alternativa ao helicóptero de Loulé, havia o de Évora, mas as condições meteorológicas adversas não permitiram que este meio aéreo levantasse voo. Aos 70 quilómetros que o bebé com poucas horas de vida fez do Hospital de Portimão para o de Faro, somaram-se mais cerca de 270 de ambulância até ao Hospital Dona Estefânia, na capital portuguesa, o que perfaz 340 quilómetros.

O bebé encontra-se em estado crítico. Está internado na unidade de cuidados intensivos de neonatologia.

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