Rui Tavares destaca trabalho relevante feito por Papa Francisco pela paz e direitos humanos

Porta-voz do Livre afirmou que os "católicos pelo mundo perdem esta segunda-feira um líder religioso de muita importância".

21 de abril de 2025 às 14:02
Rui Tavares Foto: José Sena Goulão/Lusa
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O porta-voz do Livre, Rui Tavares, destacou o trabalho humanitário do Papa Francisco, que morreu esta segunda-feira, considerando que o mundo perdeu um líder que deixa um legado relevante pela defesa da paz e dos direitos humanos.

"Lamentamos e expressamos as nossas condolências aos milhões de católicos pelo mundo que perdem esta segunda-feira um líder religioso de muita importância. Associamo-nos à dor e ao lamento por essa perda", disse Rui Tavares, em Olhão, no distrito de Faro.

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O porta-voz do Livre reagiu assim à morte do Papa Francisco aos 88 anos, à margem de uma visita ao Parque Natural da Ria Formosa, na Quinta de Marim.

Para Rui Tavares, a morte do Papa "é igualmente uma perda para todos os que admiram e que viram com atenção o seu trabalho do ponto de vista cívico e humanitário".

"Não esquecemos que um dos primeiros gestos enquanto Papa foi o de visitar a ilha de Lampedusa, no sul de Itália, e os refugiados", notou.

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Ao mesmo tempo, adiantou, "manteve até ao fim da sua vida, a preocupação com as vítimas dos ataques na Faixa de Gaza, sempre e em todos os aspetos a defender a paz e a concórdia humanitária".

"É uma perda muito grande de alguém que tem uma vida orientada pelo serviço e que, enquanto líder religioso, trouxe à Igreja católica uma dimensão periférica, uma visão muito apurada de liderança que transcende o fenómeno religioso", concluiu.

O Papa Francisco morreu esta segunda-feira aos 88 anos, após 12 anos de um pontificado marcado pelo combate aos abusos sexuais, guerras e uma pandemia.

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Nascido em Buenos Aires, em 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta a chegar à liderança da Igreja Católica.

Esteve internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo tido alta em 23 de março. A sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera de morrer.

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