SATA impedida de voar devido a greve do IPMA quer ser indemnizada pelos prejuízos

Companhia aérea referiu que paralisação dos trabalhadores obrigou ao cancelamento de 42 voos, afetando cerca de três mil pessoas.

16 de agosto de 2025 às 10:50
SATA Air Açores Foto: d.r.
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A SATA Air Açores vai recorrer à justiça para ser indemnizada pelos prejuízos por ter sido impedida de voar sexta-feira para várias ilhas açorianas devido à greve dos trabalhadores do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

Em comunicado enviado este sábado à agência Lusa, a companhia aérea açoriana referiu que a paralisação dos trabalhadores do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) obrigou, na sexta-feira, ao cancelamento de 42 voos, "afetando cerca de 3.000 pessoas".

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"A administração do grupo SATA vai agir judicialmente para ser ressarcida dos prejuízos causados por esta greve e pelo não cumprimento dos serviços mínimos", adiantou a empresa.

O cancelamento de diversas ligações aéreas "comprometeu gravemente a mobilidade dos açorianos".

"O acesso a serviços essenciais, incluindo cuidados de saúde, ficou dificultado e foram violadas obrigações elementares de serviço público", referiu.

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Segundo a nota, no dia 08 de agosto "a presidência do IPMA confirmou à administração do grupo SATA que estava salvaguardado o cumprimento dos serviços mínimos, mas tal não aconteceu".

"A situação é particularmente grave não só pelo incumprimento, mas também porque impediu a companhia de adotar medidas preventivas adequadas, dado que o IPMA não informou em tempo útil que os serviços mínimos não seriam efetivamente cumpridos", disse.

A SATA Air Açores (responsável pelas ligações interilhas) adiantou que "está a fazer todos os esforços para repor a normalidade da operação durante o dia de hoje, com diversos voos extraordinários programados para minimizar os impactos para os passageiros".

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