Ministério da Saúde encerra 11 Urgências

Ministério diz que algumas das unidades já não funcionavam.

24 de novembro de 2015 às 01:00
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Onze serviços de Urgência foram encerrados pelo Ministério da Saúde, através de um despacho que atualiza a Rede de Urgência/Emergência. Do total, nove são Básicas, uma é Polivalente (Coimbra) e uma outra é Médico-Cirúrgica (Lisboa). Desde 2008, existiam 89 serviços de Urgência, mas dentro de seis meses – prazo para entrar em vigor – serão 78.

O despacho do ministro da Saúde, Leal da Costa, foi publicado no dia 20 e continha erros. Obrigou a tutela a esclarecer que as Urgências de Chaves, Mirandela e Póvoa de Varzim mantêm a classificação de Médico-Cirúrgica e não baixam de tipologia, para serviço de Urgência Básica. Carlos Braga, porta-voz do Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos, considera que o fecho das Urgências "agrava o acesso" aos cuidados.Ao CM, o Ministério da Saúde afirma que as alterações confirmam uma realidade já existente, dado que algumas das unidades já se encontravam fechadas. Nos casos de Santo Tirso, Anadia, Serpa e Fafe, os hospitais foram entregues às Misericórdias, que decidem ter Urgência. No Montijo e Algueirão-Mem Martins (Sintra), serão decididas pela Administração Regional de Saúde.

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Um exemplo é o fecho da Urgência Básica em Coruche. Numa situação de doença súbita, o paciente terá de percorrer 42 quilómetros para ser assistido na Urgência Médico-Cirúrgica do Hospital de Santarém.

Ao CM, o Ministério da Saúde afirma que as alterações confirmam uma realidade já existente, dado que algumas das unidades já se encontravam fechadas. Nos casos de Santo Tirso, Anadia, Serpa e Fafe, os hospitais foram entregues às Misericórdias, que decidem ter Urgência. No Montijo e Algueirão-Mem Martins (Sintra), serão decididas pela Administração Regional de Saúde.

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