Ministério da Saúde encerra 11 Urgências
Ministério diz que algumas das unidades já não funcionavam.
Onze serviços de Urgência foram encerrados pelo Ministério da Saúde, através de um despacho que atualiza a Rede de Urgência/Emergência. Do total, nove são Básicas, uma é Polivalente (Coimbra) e uma outra é Médico-Cirúrgica (Lisboa). Desde 2008, existiam 89 serviços de Urgência, mas dentro de seis meses – prazo para entrar em vigor – serão 78.
O despacho do ministro da Saúde, Leal da Costa, foi publicado no dia 20 e continha erros. Obrigou a tutela a esclarecer que as Urgências de Chaves, Mirandela e Póvoa de Varzim mantêm a classificação de Médico-Cirúrgica e não baixam de tipologia, para serviço de Urgência Básica. Carlos Braga, porta-voz do Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos, considera que o fecho das Urgências "agrava o acesso" aos cuidados.Ao CM, o Ministério da Saúde afirma que as alterações confirmam uma realidade já existente, dado que algumas das unidades já se encontravam fechadas. Nos casos de Santo Tirso, Anadia, Serpa e Fafe, os hospitais foram entregues às Misericórdias, que decidem ter Urgência. No Montijo e Algueirão-Mem Martins (Sintra), serão decididas pela Administração Regional de Saúde.
Um exemplo é o fecho da Urgência Básica em Coruche. Numa situação de doença súbita, o paciente terá de percorrer 42 quilómetros para ser assistido na Urgência Médico-Cirúrgica do Hospital de Santarém.
Ao CM, o Ministério da Saúde afirma que as alterações confirmam uma realidade já existente, dado que algumas das unidades já se encontravam fechadas. Nos casos de Santo Tirso, Anadia, Serpa e Fafe, os hospitais foram entregues às Misericórdias, que decidem ter Urgência. No Montijo e Algueirão-Mem Martins (Sintra), serão decididas pela Administração Regional de Saúde.
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