A edição de hoje
Caos no Centro Hospitalar Barreiro Montijo.
"Isto foi um caos." O desabafo é de Jacinta Gonçalves, de 55 anos, que esta terça-feira regressou ao Centro Hospitalar Barreiro Montijo, depois de ter estado, na segunda-feira, 17 horas nas urgências a acompanhar um primo que sofre de cirrose.Também no Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) e na unidade de Loures foram registados atrasos no atendimento no Serviço de Urgência.
"Entrámos às 9 horas da manhã e só às 21 horas é que ele foi fazer exames", contou ao CM Jacinta Gonçalves, dando conta de que só deixou a unidade depois das duas manhã: "Deram-lhe pulseira verde, por não ser urgente, mas nessa altura decidiram interná-lo".
Ao longo da espera, por várias vezes, tentou perceber quanto tempo ia demorar até o primo ser chamado: "Disseram-me que só havia dois médicos. Ainda respondiam aos doentes que se não quisessem esperar, podiam ir embora".
Em comunicado, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Barreiro Montijo reconheceu que "ao fim da tarde verificou-se uma maior concentração de doentes, o que levou ao aumento do tempo de espera". Garantiu que "as equipas médicas, de enfermagem e assistentes operacionais estavam completas e o sistema informático operacional". Segundo o gabinete de comunicação, a situação estava normalizada esta terça-feira.
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