Unidade diz que não tem autorização para contratar médicos.
Já teve de esperar mais de 20 horas para ser atendido nas urgências?
As esperas dos doentes para o atendimento na Urgência do Hospital Amadora-Sintra, que chegaram às 28 horas em dezembro de 2014, deveram-se à incapacidade dos gestores em planear adequadamente as escalas de serviço dos médicos, revela o Tribunal de Contas (TC).
De acordo com uma auditoria do TC, a autorização de férias e tolerâncias de ponto pela direção da Urgência, sem que ficassem asseguradas as escalas face à procura previsível para o final do ano, descura de modo "irresponsável o interesse dos utentes". O organismo refere que se registaram 184 dias de ausência médica na Urgência em dezembro de 2014, superior a anos anteriores (112 em 2013 e 159 em 2012). Ao CM, o gabinete de comunicação do hospital reconhece que no final de 2014 havia carência de médicos, mas que atualmente, "uma vez que foram libertados recursos [autorizadas contratações], o problema não se repetiria".
O TC recomenda ainda que os utentes dos hospitais sejam atendidos em qualquer urgência do Serviço Nacional de Saúde e que deve ser dada informação em tempo real sobre os tempos de espera. É sugerida a constituição de equipas fixas, mais contratação de médicos e a ponderação quanto ao limite de idade de dispensa de trabalho na Urgência.
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