Sindicato dos Funcionários Judiciais questionam ministra da justiça sobre plano de vacinação

Francisca van Dunem afirmou que a vacinação dos funcionários judiciais iria avançar, mas o sindicato diz que não conhece o plano.

22 de fevereiro de 2021 às 11:08
Tribunais estão com mais trabalho Foto: Pedro Elias
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O Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) questionou a ministra da justiça sobre a vacinação contra a covid-19, plano que dizem desconhecer e a data do início, após Francisca van Dunem ter dito que estava para breve.

Numa carta enviada a Francisca van Dunem, a que a agência Lusa teve acesso esta segunda-feira, o SFJ lembra que a ministra disse no parlamento que a vacinação dos funcionários judiciais iria avançar, mas o sindicato diz que não conhece o plano previsto nem os conselhos nem as direções.

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"Os serviços judiciais mantêm-se em funcionamento e deveriam já ter um lugar no plano de vacinação, um plano que reflita a importância e a sua indispensabilidade", refere a carta.

O sindicato lembra que os funcionários judiciais continuam a manter contacto com os cidadãos que vão aos tribunais, através do atendimento presencial nas secretarias ou de diligências de serviço externo e com os diversos intervenientes, nomeadamente nas secções do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) e nas salas de audiências.

A estrutura sindical lembra que a maioria dos funcionários judiciais utiliza os transportes públicos para se deslocar para o trabalho.

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"Gostaríamos de testemunhar que o seu gabinete reconhece a importância, a proximidade e a perigosidade a que todos estamos sujeitos nos tempos pandémicos", adianta a missiva.

A ministra da Justiça disse a 09 de fevereiro, no parlamento, que ia começar "a breve trecho" a vacinação dos oficiais de justiça e dos trabalhadores dos registos.

"Pensamos a breve trecho iniciar a vacinação do núcleo de trabalhadores que asseguram os serviços essenciais e a continuidade dos serviços e de outros subsistemas, nomeadamente oficiais de justiça e os trabalhadores de registos", afirmou Francisca van Dunem, sem, contudo, adiantar datas.

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