Surto de uma dezena de casos de Covid-19 isola militares holandeses

Estão em Portugal para exercício. Avalia-se como regressam a casa.

07 de maio de 2021 às 08:48
Militares têm o apoio da Cruz Vermelha para a realização de testes à Covid-19 dentro da base de Beja Foto: Direitos Reservados
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Uma dezena de militares holandeses que participam em Beja no exercício internacional NATO Tiger Meet (NTM21), organizado pela Força Aérea, testou positivo à Covid-19. Estão em isolamento na base.

A participação da esquadra holandesa (cerca de uma centena de pessoas) foi cancelada e aguarda-se decisão de quando vão voar de Beja de regresso à Holanda.

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A delegação holandesa ao NTM21, da base de Volkel, com caças F16, chegou a semana passada a Beja com testes PCR negativos. "Domingo, alguns apresentaram sintomas e seis acusaram positivo. Com os seus contactos de risco [colegas de quartos], ficaram em isolamento", explica o coronel Manuel Costa, porta-voz da FAP.

Quarta-feira, o número de infetados na delegação holandesa "atingiu as 10 pessoas", somando-se número semelhante de isolamentos preventivos, na totalidade pessoal de manutenção, o que inviabilizou a continuidade das operações. "Tiveram de sair do exercício."

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A origem do foco está atribuída a um militar holandês que teve uma familiar direta infetada e não o comunicou, tendo feito o primeiro teste PCR, provavelmente, ainda no período de incubação da doença.

O NTM21, com um milhar de militares, "vai prosseguir".

"As esquadras vivem em bolhas. Casos numa, não afetam as restantes. Todos os eventos sociais já estavam cancelados", explicou o coronel Costa.

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Lisboa sem marchas, casamentos e arraiais nos santos populares

Pelo segundo ano consecutivo, o desfile das Marchas Populares de Lisboa, na avenida da Liberdade, volta a ser cancelado, tal como os casamentos de Santo António.

Também não vai haver os tradicionais arraiais nos santos populares. "Já estávamos à espera deste cancelamento", diz Marco Campos, do Ginásio do Alto do Pina, que venceu a última edição das marchas, em 2019.

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"Alguns bairros já têm dificuldades em arranjar marchantes e dificilmente recuperarão de dois anos de paragem", diz. Por forma a minorar os prejuízos, a autarquia vai atribuir 15 mil euros a cada entidade das marchas.

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