Uma dezena de organizações promove hoje marcha contra combustíveis fósseis

Marcha é organizada pelos movimentos Climáximo e Greve Climática Estudantil.

22 de novembro de 2025 às 07:09
Ação do Climáximo Foto: Tiago Petinga/Lusa
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Uma dezena de organizações promove este sábado uma manifestação em Lisboa para reivindicar o fim dos combustíveis fósseis até 2030, prometendo no final da iniciativa aprovar novas ações de protesto.

Organizada pelos movimentos Climáximo e Greve Climática Estudantil, a manifestação começará no Largo Camões (Chiado) e terminará em frente da Assembleia da República, onde numa assembleia popular serão discutidos os próximos passos na luta contra os combustíveis fósseis.

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Ainda que a manifestação tenha sido anunciada como para marcar o final da 30.ª conferência da ONU sobre o clima (COP30), Catarina Bio, porta-voz dos organizadores, disse à Lusa que os jovens nunca esperam resultados concretos das reuniões da ONU Porque, justificou, das COP "nunca sai nada" para garantir o futuro dos jovens.

"As reuniões da ONU sobre o clima começaram quando ainda nem éramos nascidos e até agora sem resultados, são uma farsa. Não podemos consentir que os governos ponham em risco o nosso futuro", considerou Catarina Bio.

Há um ano, estudantes do movimento Fim ao Fóssil entregaram uma carta ao Governo exigindo que apresentasse até este sábado um plano para acabar com o uso de combustíveis fósseis em Portugal até 2030, através de uma transição justa.

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Como tal não aconteceu os jovens vão manifestar-se e, segundo a porta-voz, são esperadas centenas de pessoas, com grupos de apoiantes já confirmados de professores, profissionais de saúde, pais e profissionais da área da cultura.

"Estamos a lutar pelo futuro a que temos direito, por um mundo sem combustíveis fósseis, que tenha a voz e necessidades das pessoas no centro da tomada de decisão. Queremos poder viver num mundo justo, sem medo e com bem-estar, num planeta habitável", refere um comunicado dos organizadores do protesto.

Os organizadores da manifestação consideram também que a opção dos governos por "intensificar a crise climática" é "um ataque direto às pessoas e à vida".

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