Veículos de combate a incêndio dos Sapadores de Lisboa equipados com 15 desfibrilhadores

Quanto mais rápido for o socorro prestado às vítimas, maior a probabilidade de sobrevivência.

28 de abril de 2015 às 18:31
Desfibrilhação Automática Externa Foto: Mariline Alves
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O Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB) de Lisboa apresentou esta terça-feira o programa de Desfibrilhação Automática Externa (DAE), equipando os veículos urbanos de combate a incêndio com 15 desfibrilhadores para socorrer vítimas em paragem cardiorrespiratória.

Segundo o comandante do RSB, Pedro Patrício, os equipamentos de desfibrilhação vão permitir "otimizar a possibilidade de sobrevivência em caso de paragem cardiorrespiratória", com um primeiro socorro prestado pelos veículos, através de "300 operacionais formados e aptos à prática de desfibrilhação".

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A apresentação do programa de DAE decorreu nos Paços do Concelho, com um simulacro de incêndio com uma das vítimas em paragem cardiorrespiratória.

O vereador da Segurança da Câmara de Lisboa, Carlos Castro, referiu que o programa permite dotar a corporação do RSB de "mais e melhores condições para acorrer aos munícipes".

"É uma questão, efetivamente, de vida ou de morte", frisou o vereador Carlos Castro, justificando que a paragem cardiorrespiratória é umas das principais causas de morte em Portugal e a nível europeu.

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De acordo com o comandante Pedro Patrício, os meios de socorro do RSB são, "maioritariamente, os primeiros a chegar ao local da ocorrência", pelo que o programa de DAE permite, em caso de paragem cardiorrespiratória, "garantir uma desfibrilação precoce até à chegada dos meios de emergência médica".

Quanto mais rápido for o socorro prestado às vítimas de paragem cardiorrespiratória, melhor a probabilidade de sobrevivência, reforçou o responsável.

O programa de DAE na corporação começou a ser desenvolvido em setembro de 2013, numa primeira fase com a implementação de equipamentos de desfibrilhação num dos quartéis.

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