Ano de 2022 foi o segundo mais quente na Europa
Temperaturas elevadas provocaram seca e aumento de incêndios florestais.
O ano de 2022 foi o segundo mais quente na Europa desde que há registo e trouxe ao continente ondas de calor "prolongadas e intensas", seca e aumento de incêndios florestais, revelam dados climáticos divulgados esta terça-feira.
Os dados climáticos para a Europa de 2022 foram recolhidos pelo Serviço de Monitorização das Alterações Climáticas do Copernicus, um dos seis serviços de informação temáticos do programa de Observação da Terra da União Europeia, o Copernicus.
O Serviço de Monitorização das Alterações Climáticas do Copernicus, que reúne dados para a Europa que recuam a 1950, é assegurado pelo Centro Europeu para as Previsões Meteorológicas a Médio Prazo, uma organização intergovernamental.
A par dos verões, os invernos estão a ficar mais quentes na Europa, e de forma mais intensa, em resultado do aumento global das temperaturas, segundo o Serviço de Monitorização das Alterações Climáticas do programa europeu Copernicus.
"Com o aumento das temperaturas mundiais, as vagas de calor e os períodos quentes tornam-se mais frequentes e mais intensos, e tal não se limita apenas aos meses de verão", afirmou, em declarações à agência noticiosa AFP, Freja Vamborg, cientista do Serviço de Monitorização das Alterações Climáticas do Copernicus, assinalando que "os invernos estão a ficar mais quentes em resultado do aumento global das temperaturas".
De acordo com Vamborg, "o aquecimento é mais acentuado no inverno" no norte da Europa e "mais evidente no verão" no sul do continente.
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